
Os pets – de qualquer espécie – já fazem parte de muitas casas brasileiras. Em 2019, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística levantou dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e constatou que em 47,9 milhões de domicílios do país cães ou gatos estão presentes.
Desse total, são 33,8 milhões de lares com, pelo menos, um cachorro. Esse número representa 46,1% dos domicílios brasileiros. Os pets acabam se tornando um real membro da família. Compartilham alegrias, consolam durante a tristeza, dão muito carinho, mas precisam de cuidados.
Em apartamentos, os cachorros precisam de uma atenção maior. Dependendo do porte do cão, ele precisa de espaço suficiente e um pouco de natureza para poder extravasar a energia. Aqui estão todas as informações importantes para manter o seu companheiro de quatro patas bem em um apartamento.
Porte do animal x espaço disponível no apartamento

Muitas pessoas acreditam que é impossível ter um cachorro de médio ou grande porte em um apartamento. Pode ser mais desafiador, mas não é impossível. É essencial que, independente do tamanho do seu cão, ele possua estímulos suficientes, como brinquedos.
É interessante ter disponibilidade para levar o seu pet para dar algumas voltas em parques para que possam ter estímulos diferentes dos de dentro do apartamento. Outra coisa que é apropriado é fazer com que o cão tenha interação com outros pets.
O mais indicado, realmente, é que o cachorro que vá morar em um apartamento seja de pequeno porte. Todavia, isso não modifica os cuidados descritos acima. Até cachorros pequenos podem ficar estressados sem praticar atividades e existe a chance de descontar na sua mobília ou sapatos.
Bem-estar do animal no apartamento

Para que o cachorro tenha uma qualidade de vida, é necessário que ele gaste a energia dele através de exercícios, tenha um espaço próprio, alimentação indicada e muito carinho.
Monte um espaço dentro do seu apartamento para a caminha ou casinha de seu cachorro. De preferência, deixe os brinquedos dele ali. É indicado que seja em um espaço fechado, como em uma sala, mas bastante arejado. Não é interessante instalar as coisas do bichinho na varanda pela falta de segurança.
Deixe o comedouro e o bebedouro do cachorro em um local também arejado, mas fechado. É legal estabelecer uma rotina de refeições para que o pet tenha os nutrientes necessários e uma alimentação balanceada.
Outro ponto é o tapete higiênico. Posicione longe do comedouro e do bebedouro e em um local de fácil acesso do cachorro.
Algo que também mantém o bem-estar do seu pet é a higiene. Tanto do seu cãozinho, com banhos, quanto com a limpeza do apartamento. Além disso, leve seu companheiro de quatro patas para realizar check ups no veterinário, pelo menos, uma vez ao ano.
Um fator importante para o bem-estar animal é o tipo de piso do apartamento. As raças de pelo longo podem ser prejudiciais para a saúde do animal.
Segurança no animal no apartamento

Os animais são curiosos. Os cachorros são descendentes de animais silvestres e caçadores. Instale telas de proteção em suas janelas. Por mais que essa dica possa ser melhor aplicável a gatos, cachorros também podem precisar. Algo pode chamar a atenção do cão no lado de fora da janela e ele pode acabar se machucando.
Caso você goste de plantas, atente-se às espécies que traz ao seu apartamento. Algumas são altamente tóxicas para cachorros. Apenas inalar o aroma da planta pode ser letal.
Mantenha quaisquer objetos pontiagudos ou pequenos – a ponto de serem engolidos – fora do alcance do animal.
Legislação para animais em apartamento

De acordo com o Supremo Tribunal de Justiça (STF), o condomínio não pode proibir animais de estimação. Portanto, você pode ter o seu cachorro, desde que siga o Regulamento Interno do condomínio.
O Código Civil estabelece que o condômino tem o dever de manter o sossego, salubridade e segurança dos demais ao utilizar o espaço condominial. Sendo assim, o tutor deve recolher possíveis sujeiras do cachorro e garantir a segurança dos demais condôminos.
O barulho que o animal faz pode ser um problema. Ruídos constantes podem causar alguns problemas na saúde de quem os ouve. Latidos excessivos podem causar um desconforto. A Lei do Sossego, apesar de garantir que o sossego alheio não deve ser perturbado, não é aplicável a animais em condomínios.
O artigo 936 do Código determina que o tutor do animal deve ressarcir qualquer vítima que seja atacada ou tenha um bem danificado pelo animal. Isso caso não seja provada a culpa da vítima ou de uma força maior.
Outro ponto importante da legislação é em relação à focinheira. Cada estado tem sua própria determinação. Por exemplo, São Paulo possui a lei estadual n° 11.531/03 e a capital tem o Decreto Municipal n°48.533/04, que obrigam a utilização de coleira, guia curta, enforcador, e focinheira para cães de grande porte.
Regras do Condomínio sobre animais no apartamento

É estimado que 15% dos conflitos entre condôminos são causados por animais de estimação. Por isso, é fundamental que o condomínio tenha regras estabelecidas para que os tutores saibam como agir e tenham seus direitos assegurados.
O mais indicado é que você mantenha atitudes de “boa vizinhança”. Ande apenas com o seu cachorro na guia ou segurando em seu colo, limpe qualquer sujeira que ele fizer, e garanta que ele não prejudique a convivência dos condôminos.
Cachorros são animais muito carinhosos, que alegram o lar. Precisam de muitos cuidados. Ao tê-los em um apartamento, pode ser necessário prestar atenção em mais fatores.
Front Imobiliária
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